19 julho 2009

Dia do Amigo!



Olá pessoal!

Hoje postarei algumas atividades que pretendo trabalhar com meus alunos amanhã no Dia do Amigo.
Iniciarei com a dinâmica do abraço. Essa é uma atividade simples, que foi feita no congresso de Inclusão que participei em Gramado e que fiz com meus alunos e deu muito certo. Em minha adaptação, criei uma musiquinha, digo, uma paródia, com a melodia da música Terezinha de Jesus.
Enquanto as crianças cantam, vão abraçando seus colegas da classe, para iniciarmos as atividades. Para que não vire bagunça, peço que abracem 5 colegas. A música é assim:

Um abraço em meus amigos,
Vou agora logo dar.
Para uma semana linda,
Todos juntos começar!

Depois dos abraços, comentamos como nos sentimos após sermos abraçados pelos colegas.
Após isso, colocarei-os em uma rodinha e com ajuda de fantoches contarei a seguinte história que fala sobre amizade:

Um lanche para Nestor

Nestor vacilou enquanto se dirigia à escola. Era um garoto tímido. Seu uniforme mais gasto do que o dos outros e seus tênis simples faziam com que ele se sentisse ainda mais tímido. Quando chegou, um dos garotos, o Frederico, gritou: - Lá vem o caipira! Nestor não se aborreceu e entrou. Nada o impedia de estudar. Naquele mesmo dia, Frederico e seus colegas resolveram importunar um pouco mais o Nestor. Logo que o sinal do intervalo tocou, as crianças saíram para o pátio, com suas lancheiras, enquanto outras corriam até a cantina da escola. Nestor não se reunia com elas. Afastado de todos, abria sua lancheira, colocava a maõ dentro dela e ia pegando pedacinhos de comida para levá-los a boca. As meninas que o viram enquanto comia foram contar aos garotos. - Amanhã, veremos o que traz naquela lancheira e não quer dividir conosco - afirmou Frederico. No dia seguinte, Nestor esperou que todos os garotos saíssem da sala para tira sua lancheira. Mas Frederico havia ficado ali. Então Nestor deixou a lancheira na sala de aula, foi até o bebedoura tomar um pouco de água. Frederico aproveitou esse momento para investigar o que o garoto trazia de lanche. Em seguida, largou-a rapidamente porque escutou os passos do Prof. Soares e saiu correndo para o pátio, para se unir aos outros garotos, sacudindo-se de tanto rir. - O que aconteceu? - perguntaram vários meninos. - Querem saber o que há na lancheira do Nestor? - disse. - O que é? Diga-nos. - Um pedaço de pão velho. Frederico voltou a rir e a maioria dos garotos fez o mesmo. - Não vejo nada engraçado nisso - disse José. - Sua família deve ser muito pobre. Frederico interrompeu imediatamente: - Chegou o "santinho"! Sempre está defendendo alguém. Deixe-nos em paz! Queremos nos divertir! José não respondeu nada. Voltou à sala para falar com o Nestor e saber o que estava acontecendo. Os outros correram pelo pátio, brincando como sempre com uma bola, e logo se esqueceram de Nestor e de seu pobre lanche. No dia seguinte, Frederico se apressou para ir à escola, imaginando uma outra brincadeira para fazer com o Nestor. No jardim de sua própria casa, pegou uma grande pedra e a escondeu em sua mochila. - Ei, rapazes! - chamou, enquanto cruzava o pátio da escola. - O que vocês acham que acontecerá com o Nestor se ele encontrar isto na lancheira? Todos gostaram da ideia. Todos, menos José. - Não devemos fazer isso - disse com firmeza. - Eu não deixarei. - Quem você pensa que é, para permitir ou proibir alguma coisa? Queremos fazer uma brincadeira com o Nestor e vamos fazer. - Esperem aí - Jose´continuou dizendo. - Se o objetivo é surpreender, porque não fazemos algo legal? Vamos trocar o pão velho por um pouco do lanche de cada um de nós. Se vocês não quiserem fazer isso, vou colocar a metade do meu lanche na lancheira dele. Os garotos não eram maus. Eles compreenderam que a brincadeira que o Frederico havia pensado em fazer era muito maldosa. Assim, todos aceitaram a ideia de José. Quando o sinal do intervaloa tocou, os garotos chamaram Nestor para brincar, sem dar-lhe tempo para abrir sua lancheira. Assim, José pôde substituir seu pobre lanche por aquele que cada um havia se disposto a dar. Os olhos do menino brilharam. Era a primeira vez que o convidavam. Procurou correr mais que os outros e realmente seu jogo foi bom. Depois de alguns minutos, alguém propôs: - O que vocês acham de pararmos de jogar, lavarmos as mãos e irmos comer algo? O rosto do Nestor ficou diferente. O que ele faria se os meninos o convidassem para se unir a eles? Esperou até que todos saíssem com suas lancheiras para, finalmente, abrir a sua. O que significava aquilo? A lancheira estava cheia de comidas gostosas. - Rápido, Nestor - era a voz de José. - Venha comer com a gente. O monitor, que estava cuidando das crianças no pátio, notou a preocupação do menino. - O que aconteceu, Nestor? - Esta aqui é a minha lancheira, mas o que há dentro não é meu. - Você deve estar enganado, todos já pegaram suas lancheiras. A sua é a única que sobrou. O rosto do Nestor ficou vermelho quando ele confessou: - Não pode ser a minha, porque eu só trouxe um pedaço de pão. E aqui há muitas coisas gostosas, que não sei de quem são e nem quem colocou aqui. Então, José se aproximou e, colocando a mão sobre o ombro do amigo, disse: - Não se ofenda. Quisemos dividir nosso lanche com você, como fazem os bons amigos. Você aceita? Fazemos sempre isso. Um brilho diferente tomou conta dos olhos do Nestor, enquanto um sorriso se abria. Ele só conseguiu falar: - Obrigado, turma! Muito obrigado, meus amigos!

Revista Nosso Amiguinho - Março - 2005

Depois disso, refletiremos sobre as atitudes abordadas na história.
Em seguida, os alunos registrarão a história no caderno, desenhando "Uma atitude incorreta" e "Uma atitude correta" da história.
Em seguida, montaremos um cartaz com imagens de pessoas demonstrando amizade e completando a frase: Amizade é...
Logo após, os alunos confeccionarão um marcador de páginas bem colorido para entregar a um amigo, mas sem colocar nome. Quando todos estiverem prontos, sentaremos novamente em rodinha, e cada um deve entregar o marcador de páginas, juntamente com um pirulito a um colega. A proposta será de trocar os presentes, onde todos devem receber um. Explicar ao aluno que cada um deve receber um, mas se o seu melhor amigo já recebeu, essa é a hora de fazer um novo amigo e entregar para alguém que você não havia pensado em entregar. Fiz essa técnica no ano passado e foi bem legal.


Espero que tenham gostado e quem gostou e gosta de visitar meu blog, pegue o selinho da Amizade que fiz especialmente para esse dia e poste em seu blog.
Beijos e FELIZ DIA DO AMIGO a todos!
Paty


Seja um blog solidário!

Seja um blog solidário!
Ajude entidades e crianças que realmente necessitam, clicando no link abaixo.